Uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 da Fiocruz e do Butantan é autorizado
Vacinação no Brasil iniciará hoje.
Aprovado no último domingo (17/01), o uso emergencial visa minimizar o mais breve possível os impactos da pandemia, sendo uma autorização temporária e excepcional.
Tanto a Fiocruz (Oxford/AstraZeneca) quanto o Instituto Butantan (Coronavac) terão que prosseguir com estudos e geração de dados de forma a conseguirem o registro sanitário na Anvisa. Além disso, faz-se necessário o monitoramento contínuo da segurança das vacinas, para que seja assegurado que seus benefícios superam os seus riscos.
Segundo a Fiocruz, são aguardadas informações mais precisas sobre quando será possível importar da China os insumos necessários para a produção da vacina no Brasil. “A aprovação pela Anvisa comprova que temos uma vacina segura e eficaz para disponibilizar para a população; e nós não estamos medindo esforços para que isto aconteça o mais rapidamente possível", diz Maurício Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação será antecipada para início hoje (18/11), às 17h. Doses da vacina começaram a ser distribuídas para os estados. Das 6 milhões de doses da Coronavac aprovadas para uso emergencial, 4.636.936 serão enviadas pelo governo federal para os estados, exceto São Paulo, que possui um total de 1.357.640 doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan.
No estado do Rio de Janeiro chegará um lote contendo 487.500 doses às 13h, e a vacinação se iniciará às 17h, no Cristo Redentor. Com este primeiro lote, é esperada a imunização de 232.521 fluminenses, que receberão duas doses, com intervalo de duas a três semanas.
Vale ressaltar que nesta primeira fase serão imunizados: trabalhadores da saúde; pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos ou abrigos); pessoas com deficiência institucionalizadas (internados); além de indígenas e quilombolas em terras próprias.
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