Estudo aponta que hidroxicloroquina foi responsável por mais da metade das suspeitas de RAM ou inter
A hidroxicloroquina (59,5%), a azitromicina (9,8%) e a cloroquina (5,2%) foram os medicamentos mais frequentemente envolvidos nas notificações de reações adversas a medicamentos (RAM) entre março e agosto de 2020 em pacientes com Covid-19 no Brasil. A cloroquina e a hidroxicloroquina foram os únicos medicamentos estatisticamente associados à presença de RAM grave.
Pacientes que foram tratados com a hidroxicloroquina tiveram o dobro de chances de apresentar RAM grave do que aqueles que não a utilizaram. Pacientes tratados com cloroquina tiveram quase 6 vezes mais chances de apresentarem RAM grave.
A manifestação das RAM ocorreu principalmente no sistema cardíaco, gastrointestinal, tecidos cutâneos e sistema hepatobiliares.
Farmacêuticos foram os que mais notificaram suspeitas de reações adversas a medicamentos (81,8%) e médicos foram os que menos notificaram (0,8%).
Reforçamos aqui a importância da notificação de eventos adversos a medicamentos e vacinas. No Brasil, a suspeita de RAM deve ser notificada através do VigiMed.
Confira o artigo completo em: http://bit.ly/3qSg9s7
Referência: MELO, José Romério Rabelo et al . Reações adversas a medicamentos em pacientes com COVID-19 no Brasil: análise das notificações espontâneas do sistema de farmacovigilância brasileiro. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 37, n. 1, e00245820, 2021 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000105013&lng=en&nrm=iso>. access on 26 Jan. 2021. Epub Jan 22, 2021. https://doi.org/10.1590/0102-311x00245820.
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