Dose de reforço da vacina contra Covid-19 no Brasil

O documento que norteia a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 no país atualmente é a Nota Técnica Nº 48/2021, do Ministério da Saúde, que retificou as notas técnicas 27 e 43, publicadas anteriormente. De acordo com a nota técnica, a dose de reforço deverá ser administrada em pessoas acima de 60 anos, no mínimo 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado. a vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser: - preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) - ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou Astrazeneca)

Além dos idosos, pessoas com alto grau de imunossupressão foram contempladas nas notas técnicas 27 e 43. Para esses indivíduos, o intervalo para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última dose do esquema básico, com as mesmas vacinas, preferencialmente Pfizer/Wyeth, ou, de maneira alternativa, Janssen ou Astrazeneca.

De acordo com a nota técnica, a administração de dose de reforço adicional para outros grupos poderia ser considerada com o avanço das coberturas vacinais no país. Alguns municípios no país, entre eles o Rio de Janeiro já ampliaram essa cobertura para os profissionais de saúde, a depender da data em que completaram o esquema vacinal.

No Estado do Rio de Janeiro, conforme pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), foi publicada a Deliberação Conjunta Ad Referendum CIB-RJ Nº 13 de 30 de agosto de 2021, que definiu que as vacinas a serem utilizadas como dose de reforço devem pertencer, preferencialmente, a plataformas diferentes das que foram aplicadas no esquema com duas doses ou dose única, conforme tabela disponível na imagem 2 da publicação. Vacina salva vidas! Não acredite em fake news, vacine-se!