Desafios da assistência farmacêutica na pandemia
A pandemia da Covid-19 trouxe diversos desafios para o setor saúde.
Um texto publicado recentemente pelo Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz tratou em especial da complexidade dos processos de controle de estoque, programação e aquisição de medicamentos em instituições de saúde durante a pandemia da COVID-19, liderados pelo profissional farmacêutico.
Com o aumento da demanda global por medicamentos considerados essenciais no tratamento do coronavírus, problemas como escassez de matéria-prima, dificuldades para fabricação de medicamentos e dificuldades na importação foram reportados.
Para lidar com essas dificuldades, é essencial ao gestor da farmácia hospitalar realizar um plano de contingência a fim de acompanhar a cobertura do estoque diante dessas novas oscilações de consumo e dos problemas no abastecimento, além de definir alternativas que minimizem os riscos advindos de uma possível ruptura de estoque.
Medidas como a dispensa de licitação para aquisição de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da COVID-19, estabelecida através da Lei Nº 13.979, e a permissão por parte da Anvisa para importação de medicamentos essenciais para a pandemia foram tomadas a fim de mitigar os problemas da escassez.
Entretanto, a alternativa não foi suficiente, sendo necessária trocas de insumos e medicamentos entre hospitais para lidar com o desabastecimento. Além disso, a importação de medicamentos autorizada pela Anvisa gerou preocupações relativas aos riscos de erros de medicação, uma vez que embalagens e bulas estavam no idioma do país de origem.
O Brasil ainda se encontra em uma situação epidemiológica séria no âmbito da COVID-19, e é necessária uma assistência farmacêutica qualificada para lidar com os novos desafios impostos a fim de assegurar o direito à saúde a todos.
Fonte: https://bit.ly/3tYxzWH
