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CFF alerta sobre uso abusivo de antibióticos em meio aos surtos de gripe e COVID-19

Com surtos de COVID-19 e gripe ocorrendo simultaneamente, o diagnóstico de ambas as doenças tem se tornado cada vez mais complicado e confuso clinicamente, visto que ambas as patologias apresentam sintomas em comum, como tosse, febre, espirros, dor no corpo e dor de garganta. Nesse contexto, tornou-se corriqueiro que os pacientes sejam medicados com antibióticos sem que seu uso seja necessário, o que pode piorar o já grave problema das bactérias resistentes aos antimicrobianos.


De acordo com dados fornecidos pela Fiocruz, desde o início da pandemia ocasionada pela COVID-19, a disseminação das chamadas “superbactérias”, que são bactérias resistentes à ação de diversos antibióticos, aumentou consideravelmente: enquanto em 2019, cerca de mil isolados de bactérias resistentes a antibióticos foram enviados para análise aprofundada no Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz, em 2021, até outubro, o índice ultrapassou 3,7 mil amostras confirmadas, mais que o triplo em relação a 2019.


Nesse panorama, especialistas ressaltam que o uso de antibióticos deve seguir critérios extremamente rígidos, sendo eles utilizados somente em situações em que realmente há a certeza de uma infecção bacteriana em curso. Visando a reforçar isso, a matéria publicada pelo CFF ressalta que antibióticos não têm efeito contra qualquer outro microorganismo que não bactérias, e que a ANVISA endossa que “os antibióticos não são indicados para o tratamento de rotina da Covid-19, já que a doença é causada por vírus e esses medicamentos atuam apenas contra bactérias”.


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