Riscos cardíacos levam à interrupção de um estudo brasileiro sobre cloroquina/hidroxicloroquina
Um estudo realizado em Manaus e liderado pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, do governo do estado do Amazonas, foi interrompido após pacientes que administraram uma dose elevada de cloroquina apresentarem efeitos adversos cardíacos, como arritmia e aumento do risco potencial de ataque cardíaco. Essa alta dose, em tese, seria a dose necessária para reduzir a replicação do vírus, o que não foi possível comprovar.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Academia Nacional de Medicina explicitam que não há estudos clínicos concluídos que comprovem a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19. O uso desses medicamentos deve ser restrito a casos em que haja recomendação de um especialista e o consentimento do paciente ou do acompanhante, e com acompanhamento médico.
Fonte: https://glo.bo/2xuqrIQ