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Cloroquina/Hidroxicloroquina: reações adversas e interações medicamentosas


A Cloroquina e hidroxicloroquina , medicamentos em estudo para o tratamento de casos graves de pacientes hospitalizados com COVID-19 são utilizados para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite reumatóide. Podem causar reações adversas graves. Nos Estados Unidos um homem morreu após se automedicar medicar com cloroquina, em uma aparente tentativa de se proteger contra o novo coronavírus. Sua esposa, que também tomou o medicamento indevidamente seguia internada até a data da reportagem.


As principais estão normalmente relacionadas à dose e ao tempo de tratamento. Segundo os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas suas principais reações adversas são: “problemas nos olhos, como visão borrada, ou qualquer alteração na visão, diminuição das células brancas e vermelhas do sangue, alterações emocionais, problemas para escutar, convulsões, problemas no coração, problemas nos músculos dos cílios, causando dificuldade para ler, diarreia, perda de apetite, náusea, dor no estômago, vômito, dor de cabeça, coceira, descoloração e queda de cabelo, descoloração da pele, das unhas ou no interior na boca, tontura, nervosismo, inquietação, vermelhidão, problemas de pele”.


Para monitorar ou evitar essas complicações, pacientes em uso de cloroquina e hidroxicloroquina devem:


- Realizar exame oftalmológico no início do tratamento e depois a cada 6-12 meses; - Hemograma periódico é recomendado, pelo menos a cada 3-6 meses; - A dosagem de enzimas musculares (fosfocreatinoquinase CPK e aldolase) está indicada nos casos com suspeita de miopatia.


Além disso,esses medicamentos podem interagir com outros e causar conseqüências graves. As principais interações medicamentosas contra-indicadas ou graves podem ocorrer com os medicamentos:


Amissulprida, saquinavir, tioridazina, ziprasidona, alfuzosina, amiodarona, amitriptilina, anagrelida, aripiprazol, trióxido de arsênio, atazanavir, azitromicina, bedaquilina, buprenorfina, cetoconazol, clorpromazina, ciprofloxacino, citalopram, claritromicina, clomipramina, clozapina, crizotinibe, ciclobenzaprina, dabrafenibe, dasatinibe, degarelix, domperidona, donepezila, droperidol, efavirenz, eribulina, eritromicina, escitalopram, famotidina, fingolimode, fluconazol, fluoxetina, formoterol, galantamina, gatifloxacino, gemifloxacino, gosserrelina, granisetrona, haloperidol, hidroxizina, imipramina, inotuzumabe, itraconazol, ivabradina, lapatinibe, lenvatinibe, levofloxacino, levomepromazina, lumefantrina, mefloquina, metadona, metronidazol, moxifloxacino, nelfinavir, nilotinibe, norfloxacino, octreotida, ofloxacino, olanzapina, ondansetrona, osimertinibe, paliperidona, paroxetina, pasireotida, pazopanibe, posaconazol, prometazina, propafenona, quetiapina, quinina, ranolazina, ribociclibe, risperidona, ritonavir, sertralina, sevoflurano, fosfato de sódio, solifenacina, sorafenibe, sotalol, sulpirida, sunitinibe, tacrolimus, tamoxifeno, tizanidina, tolterodina, trazodona, triptorrelina, vandetanibe, vardenafila, vemurafenibe, venlafaxina, vilanterol, vinflunina, voriconazol, zuclopentixol.



Fonte:

http://conitec.gov.br/index.php/protocolos-e-diretrizes#L IBM Micromedex Drug Interactions https://bit.ly/2QNhjFT

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